Donnerstag, August 26, 2010

Resi, i hol di mit meim Traktor ab!

Wolfgang Fiereck (Bayerisch)

Refrain:
Resi, i hol di mit meim Traktor ab,
Resi, mit dem, da mach i niemals net schlapp.
Und dann spui i Mundharmonika,
denn romantisch bin i ja a.

Du wohnst glei hinter Truderring,
auf'm Bauernhof.
Und weil i in der Stadt drin wohn,
find'st mi von Haus aus doof.
Doch bei mir ham glei bei dir,
alle Glocken gleit.
Hörst mi net kumma, hörst mi net brumma,
Madel, hast für mi Zeit?

Refrain

I hock droben auf'm Schleudersitz,
koana holt mi auf.
Lachend wirst vor der Haustür sthen,
und i ziag die zu mir nauf.
Du wirst sehn, dass i so stark
wiera Traktor bin.
Dann bleibst für immer, runter wuist nimmer,
mia fahrn irgendwo hin

Donnerstag, August 12, 2010

Cervejas na Gazeta do Povo!

O Jornal Gazeta do Povo trouxe hoje uma matéria bem interessante sobre cervejas! Trata-se de um conjunto de reportagens que versam sobre as suas inumeras variantes, bem como seus acompanhamentos, modos de servir, copos e até mesmo dicas de como montar a sua confraria!

Clique AQUI e leia a matéria completa!

Mittwoch, August 04, 2010

A geada negra de 1975.

No amanhecer de 18 de junho de 1975, há 35 anos, uma das geadas mais intensas do século passado reduziu a zero a área cultivada com café no Estado do Paraná. A potente onda de ar frio de 1975 atravessou completamente a linha do Equador levando queda de temperatura em Estados como Amazonas e Roraima.

De Curitiba já vinha a noticia de nevasca no dia anterior. Então a madrugada foi de perplexidade e nas horas mais frias os termômetros despencaram. De repente nada mais restou. As estatísticas dão uma dimensão grandiosa dos eventos daquele dia. Na safra de 1975, cuja colheita já havia sido encerrada antes da geada, o Paraná havia colhido 10,2 milhões de sacas de café, 48% da produção brasileira. Era o maior centro mundial nessa cultura e tinha uma produtividade superior à média nacional. No ano seguinte, a produção foi de 3,8 mil sacas. Nenhum grão de café chegou a ser exportado e a participação paranaense na produção brasileira caiu para 0,1%.

Nos dias seguintes já começava a consolidar-se uma idéia de que o estrago seria duradouro. O governador da época, Jayme Canet Júnior, anunciava que o orçamento do Estado seria reduzido em 20% no ano seguinte. O prejuízo foi de US$ 75 milhões com a perda de 850 milhões de pés de café. Os jornais noticiavam: “Um verdadeiro cataclisma”.


Diferente da geada normal, que em anos anteriores atingiu somente algumas áreas e permitiu que os pés de café rebrotassem, a geada negra foi destruidora e torrou o pé de café das folhas até a raiz, sem chance de recuperação. O Norte do Estado amanheceu, literalmente, coberto por uma mancha negra, que rapidamente se decompôs sob os raios do sol. Tudo o que era verde morreu – não apenas o café, mas toda a vegetação que recobria a região.

Em uma geração muita coisa pode mudar. Mas parece certo que a geada negra de 1975 foi um daqueles raros momentos em que um único fato é capaz de precipitar mudanças históricas, pois desse fato veio muito rapidamente a supremacia da soja, o fortalecimento das cooperativas, a migração, a industrialização e a perda da importância da agricultura cafeeira. Segundo especialistas, a geada de 1975 foi a responsável pela mecanização da agricultura no Paraná e também um dos motivos do rápido crescimento de Londrina, que se transformaria nas décadas seguintes num dos mais importantes municípios do Sul do Brasil.

A geada negra de 1975, que mudou a história paranaense ao aniquilar a principal cultura agrícola existente no Estado, tornou a vida difícil para muita gente. Ao mesmo tempo, outros fatores surgiram para dar um empurrão extra. No oeste do Estado, a construção da usina de Itaipu obrigou pelo menos 8 mil agricultores a deixarem suas propriedades, gerando uma demanda por terra que não tinha como ser suprida na região. Ao mesmo tempo, culturas tradicionais no Estado, como o trigo e o algodão, sofriam com o clima e com a conjuntura econômica. Em escala menor, uma geada ocorrida em 1983 repetiu para os produtores de trigo o estrago que os cafeicultores haviam sentido oito anos antes.

Houve um forte movimento migratório de paranaenses que trabalhavam na lavoura para o Mato Grosso do Sul, fazendo com que o Paraná tivesse um déficit populacional de 20% nos anos 80.

Como ocorre a geada:


Geada é o congelamento do orvalho na superfície e pode atingir diferentes intensidades. Para ocorrer este congelamento não é necessário que a temperatura no ar esteja igual ou menor que 0°C. Isto porque na superfície, a temperatura pode ser até 05°C menor que no ar, dependendo da perda radioativa que a superfície perde. A temperatura na superfície é chamada de temperatura na relva. Então, com temperaturas de até 05°C pode-se ocorrer geada. Quando se forma apenas uma camada de gelo na superfície chama-se de geada branca e quando a seiva das plantas congela chama-se de geada negra. Esse último tipo é a mais devastadora para as plantações, mas só ocorrem em cidades bem frias e no Brasil afeta apenas as cidades serranas do Sul. A geada negra muitas vezes se forma devido ao vento muito gelado que congela as plantas e nem sempre forma gelo na superfície em função de ocorrer durante qualquer hora do dia quando o ar esta mais seco. A geada branca atinge diferentes intensidades. É considerada como geada fraca quando a temperatura do ar está entre 03°C e 05°C, mais ou menos.

Moderada, quando a temperatura do ar está entre 01°C e 03°C, mais ou menos e geada forte, quando a temperatura do ar está menor ou igual a 0°C. As geadas fortes são as geadas negras. Porém já foram registradas geadas com temperaturas de 06°C, pois a temperatura na relva ficou até 07°C menor que no ar. Isto porque dependendo das condições de umidade relativa do ar a perda de temperatura na superfície é muito maior.

Dados do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) apontam que na mesma época, uma seqüência assustadora de geadas ocorreram em toda a Região Sul, além dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, e até no sul e oeste de Mato Grosso e sul de Rondônia.

Atualmente:

Os especialistas ficam atentos a cada inverno sobre o Brasil. A crescente forma da economia brasileira em uma nova conjuntura não só aferia o Sul, mas o País todo de uma maneira geral. Os preços dos produtos agrícolas, matérias-primas para a confecção de outros materiais, as exportações em si, que hoje rendem quase a metade do que o País produz. Se uma onda polar como a de 1975 ocorresse novamente no Brasil, fato este que jamais pode ser descartado, seria o caos sobre o caos.