Mittwoch, November 21, 2007

Indy Car Hot Wheels

Ferrari F1 2007 - Felipe Massa
McLaren Mercedes - Shinji Nakano

Player's Forsythe - Greg Moore

Montag, November 19, 2007

Helloween: set list dos shows

Esse foi em Budapest, Hungria:

1. Halloween
2. Sole Survivor
3. March Of Time
4. As Long As I Fall
5. Eagle Fly Free
6. Paint A New World
7. A Tale That Wasn't Right
8. Drum solo
9. The Bells Of The Seven Hells
10. We Burn
11. The King For A 1000 Years
12. Dr. Stein
13 . Medley - I Can/Where The Rain Grows/Perfect Gentelman/Power/If I Could Fly/Steel Tormentor/Keeper Of The Seven Keys
14. Future World ( with Gamma Ray )
15. I Want Out ( with Gamma Ray )


Steve Vai - Curitiba, 07/11/07

Montag, November 05, 2007

O silêncio como declaração da vontade

“Qui tacet, consentire videtur”, quem cala, consente, não se aplica no direito. “Qui tacet, neque negat nom utique facetur”. Quem cala, não diz nada. Excepcionalmente, o silêncio pode corresponder a uma declaração de vontade, tratando-se do comportamento do destinatário e dos casos previstos em lei. Quando as circunstâncias ou usos o autorizarem, e não for necessária a declaração da vontade expressa, aplica-se o chamado silêncio circunstanciado. Exemplo: o silênco do herdeiro, naquelas circunstâncias faz presumir a aceitação da herança.

Art. 111 CC/2002. "O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa".

Art. 319 CC/2002. "O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada".

Art. 1.807 CC/2002: "O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita".

AMARAL, Francisco. Elementos do negócio jurídico. In:__ Direito Civil. Introdução. Cap. Xii. [S.L.]: 2004. Renovar.

Dienstag, Oktober 23, 2007

Sueco ganha pensão do governo por ouvir Metal

Uma matéria de um jornal da Suécia relata que um sueco chamado Roger Tullgren, 42 anos de idade, foi considerado incapaz de trabalhar como uma pessoa "normal" após passar por uma análise psicológica, que determinou que o Governo lhe pague um benefício, no que seria uma espécie de "auxílio-doença", embora ele possa continuar trabalhando em condições especiais, mas recebendo um salário bem menor. Sua doença? Roger é simplesmente um apreciador incondicional de Heavy Metal. "Sou tão fanático que isto afetou meu desempenho profissional, a ponto de eu ter de sair de vários empregos", disse.

Tudo começou quando, em 1971, seu irmão mais velho lhe apresentou um disco do BLACK SABBATH. Daí em diante ele incorporou o gênero e até hoje usa cabelos longos, coleciona tatuagens, só veste roupas com motivos de caveiras e usa adereços com ossos, como pode ser visto neste vídeo (em sueco).

Após ser demitido no ano passado, em que Roger alega ter assistido trezentos shows e obviamente teve uma quantidade incontável de faltas, ele decidiu passar por um psicólogo que lhe recomendou uma saída: bastaria ele assinar um documento em que concorda que o seu modo "Heavy Metal" de viver se trata de uma disfunção, que lhe impede de exercer uma atividade profissional comum, e com isto ele passaria a ganhar uma espécie de "pensão" do governo.
O jornal conversou com um terapeuta ocupacional de Estocolmo, que admitiu ter achado muito estranho o ocorrido: "A não ser que exista um diagnóstico com base em exames mais profundos, é simplesmente inacreditável que ele tenha ganho o auxílio do governo com base nisto", acrescentando que quando alguém sofre de um distúrbio deve ser tratado, e não simplesmente encorajado a mantê-lo.

Roger hoje trabalha como lavador de pratos em um restaurante, onde tem liberdade de se vestir como bem entender, e até de ouvir seu amado Heavy Metal e bem alto. "Não tão alto quando há clientes", disse ele, que toca baixo e guitarra em duas bandas (uma delas, chamada SILVERLAND, está no MySpace).

"Alguns dizem que eu deveria 'crescer' e ouvir outros tipos de música, mas eu não posso. Heavy Metal é meu estilo de vida", finaliza Roger.

Dienstag, Oktober 16, 2007

Amoiginho...

Sempre que a noite chega, a solidão vem me falar de você. E a saudade penetra meu coração como um pouco de luar dentro de minha noite imensa. Vai deixando aos poucos seu toque magnífico de beleza e suavidade. Vai deitando prata nos recantos mais sombrios. Vai enfeitando de luz as flores mais singelas. Assim é a saudade. Consegue transformar em beleza a tristeza infinita do presente... porque traz para mim o encanto das horas do passado.

Traz o gosto perdido de beijos de amor... Traz o calor dos braços inesquecíveis... Traz o eco de suas palavras...

Agora estou só... E a saudade. Ela é a própria tristeza. Ah, e eu não sabia que a saudade doesse tanto... fico olhando para as estrelas e implorando que leve até você esta minha saudade, para que venha correndo para os meus braços...

Ah saudade...

Ela é a própria amargura... Ela é tudo que tenho. É meu único alento. Todo meu sol, todo meu luar... toda minha vida, meu amor... Mas bendita seja a saudade, pois, graças a ela, eu sinto sua presença...

TE AMO!!!!! MUITO MUITO MUITO!!! PRA SEMPRE!!!!

Dienstag, Oktober 09, 2007

Laboriel realiza workshop em Curitiba

Dia: 16/10, às 20h. Local: Shopping Estação. (Av. Sete de Setembro, 2775. Rebouças) Maiores informações: (41) 8446-0835 (Agenor) ou (41) 8413-5071 (Arnaldo) Ingresso: 2 kg de alimento não perecível. Retire os ingressos nas lojas Top Som, Barão Instrumental ou Canal da Música (www.canaldamusica.com.br).

Um dos baixistas com maior representatividade atualmente no mundo, o mexicano Abraham Laboriel, vem a Curitiba na próxima semana para realizar um workshop. O músico de 60 anos se consagrou ao longo da carreira enaltecendo o soul e o funk. A revista especializada, Guitar Player, o descreve como “o mais versátil baixista de nossos tempos”. Um dos grandes méritos de Laboriel foi trazer elementos do violino flamenco ao contrabaixo, emitindo um som ímpar do instrumento, o que lhe rendeu inúmeros trabalhos. Dentre eles, Dear Friends, Guidum (com participação do filho baterista) e Justo Almarino & Abraham Laboriel se destacam, além das inúmeras participações em composições com renomados artistas, como Stevie Wonder, Barbra Streisand, Al Jarreau, Chick Corea, Elton John, Ray Charles, Madonna, Paul Simon, Michael Jackson, Duran Duran e Julio Iglesias.

Freitag, Oktober 05, 2007

Stirb Nicht Vor Mir - Não morra antes de mim

Die Nacht öffnet ihren Schoß
Das Kind heißt Einsamkeit
Es ist kalt und regungslos
Ich weine leise in die Zeit
Ich weiß nicht wie du heißt
Doch ich weiß dass es dich gibt
Ich weiß dass irgendwann
irgendwer mich liebt

He comes to me every night
No words are left to say
With his hands around my neck
I close my eyes and pass away
I don't know who he is
In my dreams he does exist
His passion is a kiss
And I can not resist

Ich warte hier
Don't die before I do
Ich warte hier
Stirb nicht vor mir

I don't know who you are
I know that you exist
Stirb nicht
Sometimes love seems so far
Ich warte hier
Your love I can't dismiss
Ich warte hier

Alle Häuser sind verschneit
Und in den Fenstern Kerzenlicht
Dort liegen sie zu zweit
Und Ich warte nur auf dich

Ich warte hier
Don't die before I do
Ich warte hier
Stirb nicht vor mir

I don't know who you are
I know that you exist
Stirb nicht
Sometimes love seems so far
Ich warte hier
Your love I can't dismiss
Stirb nicht vor mir

Não morra antes de mim

A noite abre sua capa
O nome da criança é solidão
Está gelada e imóvel
Eu choro suavemente no tempo
Eu não sei qual é seu nome
Mas eu sei que você existe
Eu sei que qualquer dia
Alguém irá me amar

Ele vem a mim toda noite
Não há palavras por falar
Com suas mãos em torno do meu pescoço
Eu fecho meus olhos e faleço

Eu não sei quem ele é
Em meus sonhos ele existe
Sua paixão é um beijo
E eu não posso resistir

Eu espero aqui
Não morra antes de mim
Eu espero aqui
Não morra antes de mim

Eu não sei quem você é
Eu sei que você existe
Não morra
As vezes o amor parece tão distante
Eu espero aqui
O seu amor eu não posso rejeitar
Eu espero aqui

Todas as casas estão cobertas de neve
E luz de velas nas janelas
Eles repousam lá juntos
Eu apenas espero por você
Eu espero aqui
Não morra antes de mim
Eu espero aqui

Não morra antes de mim
Eu não sei quem você é
Eu sei que você existe
Não morra
As vezes o amor parece tão distante
Eu espero aqui
O seu amor eu não posso rejeitar

Não morra antes de mim

Donnerstag, Oktober 04, 2007

Pneus, meio ambiênte e preconceito

Francisco Simeão

Muitos falam e escrevem contra as importações de pneus remoldados, como se estes fossem diferentes de pneus novos, sem levar em conta que duram o mesmo e são tão seguros quanto. Ao mesmo tempo, tratam usados e remoldados como se fossem iguais, e não matéria-prima e novo produto, respectivamente.

Preconceito é assim: a pessoa é contra, mesmo não sabendo do que se trata. E atinge até especialistas em legislação antidumping. Na Guerra dos Pneus, parte da sociedade brasileira ainda se deixa levar por autointitulados ambientalistas que mantêm o preconceito contra os pneus usados importados. De má-fé, é sonegado à opinião pública o fato de que, ao usá-los como matéria-prima, os remoldados promovem a economia de 20 litros de petróleo que seriam necessários à fabricação de um pneu novo e de 40 litros no caso dos pneus de caminhonete.
Considerando ainda que para importar quatro pneus é obrigatório, previamente ao embarque no exterior, destinar de forma ambientalmente adequada cinco pneus inservíveis coletados no meio ambiente brasileiro, como podem essas importações serem nocivas ao País?

Os assim chamados ambientalistas contrários aos remoldados jamais reconhecem a verdadeira causa da Guerra dos Pneus: a disputa comercial pelo mercado consumidor brasileiro. As portentosas multinacionais fabricantes de pneus no Brasil - Goodyear, Bridgestone / Firestone, Michelin e Pirelli - não querem ceder à emergente indústria brasileira de remoldados o mercado em que até 15 anos atrás auferiam, com preços cartelizados, os maiores lucros do Planeta, nesse setor, ao mesmo tempo em que vendiam aqui pneus inferiores em qualidade aos que exportavam aos seus países de origem.

O fato é que a Guerra dos Pneus, além de beneficiar o consumidor brasileiro, deu ao País a posição de liderança e pioneirismo mundial na solução do problema do “lixo-pneu” que preocupa muito a Europa e a América do Norte, naturalmente, já que lá o volume de pneus é gigantesco. E essa solução foi iniciativa do setor de pneus remoldados, ao estabelecer na Resolução Conama 258/99 a chamada contrapartida ambiental, de coletar e destinar cinco pneus para cada quatro colocados no mercado nacional. E isso, para todo tipo de pneu: usado, novo, remoldado, importado ou fabricado no Brasil.

A falácia de que “o Brasil será transformado em lixeira do mundo” se desmoronou com a ação da Anip, a associação que congrega as multinacionais dos pneus, na Justiça Federal, requerendo (e conquistando) imunidade contra os ditames da Resolução 258/99, sob a alegação a de que não existem pneus velhos a serem coletados no Brasil. Só a empresa que presido recolheu mais de 12 milhões de pneus inservíveis, e continua a fazê-lo sem cessar no Paraná, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais.

Que os representantes das multinacionais mentem, não há a menor dúvida. Resta apenas que, diretamente ou por seus escritórios de advogados, esclareçam aos leitores se mentem quando alegam ser contra as importações de pneus usados em razão das “montanhas de pneus acumuladas no território brasileiro”, ou se o fazem quando afirmam não cumprir sua obrigação ambiental de coletá-los “porque eles não existem”.

Afinal, não é possível afirmar duas coisas diametralmente opostas e pretender que ambas sejam aceitas como verdade.

Francisco Simeão é presidente da Abip - Associação Brasileira da Indústria de Pneus Remoldados e da BS Colway Pneus.

Montag, Oktober 01, 2007

Dia do barrigudo - está chegando...!

Você, homem, que está cansado de lutar contra a balança, que se olha no espelho e vê aquela barriguinha, e inveja seu vizinho que gosta de andar peladão mostrando o abdômen bem definido, não fique triste. Lembre-se que o palhaço malhado ficou na academia por horas, lembre-se de quantas cervas ele evitou, guloseimas nem pensar, e tudo isto pra quê? Pra ficar na frente do espelho se achando o bonitão?

Chega de viadagem. O mundo inteiro sabe que quem gosta de homem bonito são os gays. Uma mulher quer homem inteligente, carinhoso, fofinho e, principaaaalmeeeeeente rico. Por isto está sendo lançado o Dia Internacional dos Barrigudos no dia 5 de dezembro.

Chega de consciência pesada após beber aquela cervejinha, comer aqueles petiscos. Vamos lotar os bares e restaurantes, vamos derrubar todas as cervas, coca-colas e caipirinhas. Comer aquela feijoada, aquela macaxeira com carne de sol, coxinhas e torresminho. Vamos detonar aquela picanha gorda e a lasanha 4 queijos, bem como o strogonoff da namorada!

Chegou a sua vez!
Salada o caralho!

O nosso lema: "mais vale um barrigudinho bom de cama do que um gostosão fracassado"

O nosso ídolo: "Homer Simpson"

O dia: 5 de dezembro, Dia Internacional dos Barrigudos.

Ao final do manifesto, as mulheres adoradoras dos barrigudinhos mandam um recado pro peladão saradão que malha 3 horas na academia diariamente: "enquanto você malha, sua namorada está tomando cerveja num motel, com um barrigudinho!"

Montag, September 17, 2007

Teoria da economia do direito de punir - Michel Foucault

Teoria da economia do direito de punir - o verdadeiro objetivo da reforma, e isso desde suas formulações mais gerais, não é tanto fundar um novo direito de punir a partir de princípios mais eqüitativos; mais sim, estabelecer uma nova economia do poder de castigar, assegurando uma melhor distribuição dele, fazendo com que não fique concentrado demais em alguns pontos privilegiados. Consistia em penas menos cruéis, se preocupando com crimes reprodutivos, crendo na possibilidade de recuperação do criminoso. Portanto, segundo FOUCAULT, a conjuntura que viu nascer a reforma não é a de uma nova sensibilidade; mais a de outra política em relação às ilegalidades.Os princípios necessários para a mudança ser alcançada eram as seguintes: 1) Regra da quantidade mínima, que diz que se deve associar à idéia do crime uma desvantagem maior do que as vantagens com ele conseguidas. Com isso o crime não seria mais desejado; 2) Regra da idealidade suficiente, que versa que basta a representação da pena para que ela surta efeito, não se precisando “tocar” no corpo, mas apenas representar o corpo na punição; 3) Regra dos efeitos colaterais, segundo a qual a pena deve atingir mais a quem não cometeu o crime, de tal modo que esse pudesse ter certeza que o culpado não repetiria seu delito, bastaria convencer a população de que ele foi severamente punido; 4) Regra da certeza perfeita, em que a cada crime tem que haver uma certeza absoluta de que ele será punido, de tal forma que não se pense em uma possibilidade de se escapar à punição.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. 33° ed. Petrópolis: 2007; Vozes.

Montag, September 10, 2007

Helloween - Ganbling With The Devil

Esse é o título do novo álbum das aboboras germânicas, cuja capa você confere abaixo! Muita gente criticou, outros gostaram, mas boa ou ruim, eu compro cd por conteúdo e não por embalagem! Este, que será o 13° álbum de estudio do Helloween, tem previsão de lançamento para dia 31 de outubro (Halloween)! Deixe a sua opinião nos "kommentares".

Mittwoch, September 05, 2007

O fim da ópera chamada Nightwish

Como todos sabem, a entrada de Anette Olzon nos vocais do Nightwish fez com que a concepção da banda mudasse muito. Entretanto, esse é um fato que teve inicio a muito tempo. Dark Passion Play, de acordo com as músicas que tive a oportunidade de ouvir, pode ser consderado como uma espécie de Once 2, uma vez que a sonoridade em ambos os álbuns possui o mesmo direcionamento: o fim do vocal lírico. Característica que, na verdade, a banda vem adotando desde Century Child, segundo o próprio dono, quer dizer, lider, Tuomas Holopainen.

Portanto, não cabe responsabilizar Anette Olzon pelo novo direcionamento da banda, uma vez que foi ela como um todo que quis assim. Para Holopainen, uma banda nunca deve ser prisioneira de um formato, e que não seguir a vontade daquilo que realmente se quer fazer é tornar-se prostituto. Particularmente, preferia o Nightwish de antes, mas como não sou musicalmente responsavel por eles, não posso fazer nada além de postar aqui a minha opinião.

Dienstag, August 21, 2007

IndyCars - By Guidolin

Clique nas imagens para ampliar


Sprite Laufen der Mannschaft
Motor: Honda Indy V8
Chassi: Dallara
Piloto: Bernd Schneider




RalliArt Mitsubishi Racing
Motor: Mitsubishi Turbo V8
Chassi: Dallara
Piloto: Takuma Sato


RalliArt Mitsubishi Racing
Motor: Mitsubishi Turbo V8
Chassi: Dallara
Piloto: Tom Kristensen




Nórdica Competições
Motor: Volvo B35 V8
Chassi: Dallara
Piloto: João Nowacki




Nórdica Competições
Motor: Volvo B35 V8
Chassi: Dallara
Piloto: Gianni Morbidelli




Team Penske
Motor: Toyota TRD Indy
Chassi: Dallara
Piloto: Helio Castroneves




Benneton Racing
Motor: Toyota TRD Indy
Chassi: Dallara
Piloto: Mattias Ekströmm





Levis Pahter Racing
Motor: Honda Indy V8
Chassi: Dallara
Piloto: Martin Tomczyk



UniBrasil Direito Racing
Motor: Honda Indy V8
Chassi: Dallara
Piloto: Felipe Guidolin




Nova Comunicação Racing
Motor: Honda Indy V8
Chassi: Dallara
Piloto: Ewaldo Guidolin





Andretti / Green Racing
Motor: Mitsubishi Turbo V8
Chassi: Dallara
Piloto: Dario Franchitti




Suomi - Finland Racing
Motor: Honda Indy V8
Chassi: Dallara
Piloto: Kimi Räikkönen



British TVR Racing
Motor: TVR Speed V8
Chassi: Dallara
Piloto: Martin Blundle



Special Edition - Helloween: The Dark Ride
Piloto: Michael Weikath


Special Edition - Metallica: S&M
Piloto: James Hetfield

Mittwoch, August 08, 2007

E Deus criou Curitiba…

Deus, na segunda-feira, criou Curitiba… Pelo menos assim pensam os curitibanos. Com parques, praças, muito topete e gente devagar no trânsito. E achou monótona e na terça-feira criou o inverno. Com sua brancura, cachecóis e um bom vinho. Para os curitibanos se acharem europeus. Mas achou o frio muito triste, e na quarta-feira criou a primavera, florida e colorida para enfeitar os parques e praças dos europeus.. ops, curitibanos. Mas Deus a achou bucólica demais e na quinta-feira criou o Verão. Alegre e saudável para fazer os curitibanos sorrirem. Mas o achou seco demais e na sexta-feira criou o outono. Farto e ameno para se confortarem. E Deus achou tudo muito distante, e no sábado misturou tudo. Fez o inverno, a primavera, o verão e o outono reinarem em Curitiba, para que tudo tivesse seu tempo e sua vida. E no domingo Deus descansou… na verdade caiu de cama, pois não sabia que tinha acabado de criar a GRIPE e o RESFRIADO.

Montag, August 06, 2007

Acidente legal na Fórmula Indy!

Entre no site oficial da IRL e confira o acidente espetacular de Dario Franchitti, nas 400 Milhas de Michigan! Vale a pena!

http://www.indycar.com/multimedia/videos/player.php?v=738

Donnerstag, August 02, 2007

Realização dos direitos fundamentais sociais mediante controle judicial da prestação dos serviços públicos básicos

A Constituição brasileira é alvo de severas críticas em relação ao cumprimento dos serviços essenciais à sua população. Nessa discussão, entra o empenho do poder público em implementar as políticas relativas aos direitos fundamentais sociais (art 6° CF), incluindo a dignidade da pessoa humana e a erradicação da pobreza, bem como o implemento das políticas relativas. Os direitos fundamentais sociais exigem, por meio do Estado, prestações materiais do poder público, sem limitar-se apenas ao discurso formal da Constituição Federal, constituindo um direito aplicável (normas programáticas). Essas, por sua vez, requerem uma política pertinente à efetividade nelas indicadas (educação, saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência social, proteção a maternidade e infância e assistência aos desamparados).

Devido aos gastos públicos sem controle, o nosso poder Legislativo e Executivo não consegue cumprir de maneira eficaz e racional tais preceitos constitucionais. A aplicação dos direitos fundamentais sociais depende dos recursos públicos disponíveis. Devido ao principio da “ separação dos poderes” , fica impossível essa questão de ser resolvida pelo poder Judiciário, além de ser ilegítimo.

Segundo o autor, a redução da eficácia social dos direitos fundamentais não se deve a falta de leis ordinárias. Ele justifica afirmando que o poder público simplesmente não presta os serviços sociais básicos, estando o problema na formulação, implementação e manutenção de políticas públicas. Existido poucos métodos jurídicos eficientes para se combater tal ação, os serviços sociais básicos não se estruturam; e os que já existem, se deterioram. No art. 5° § 1 da CF, está impostos aos órgãos estatais a tarefa de maximizar a eficácia dos direitos fundamentais, dando-lhes a condição de serem aplicações imediatas. A eficácia jurídica é a capacidade teórica de uma norma constitucional produzir efeitos jurídicos; enquanto que efetividade, por sua vez, significa o desempenho concreto da função social do direito, materializando os preceitos legais.

Se tomássemos como base os textos e procedimentos jurídicos da Alemanha, que é uma sociedade desenvolvida (central) e aplicássemos no Brasil, que possui uma sociedade periférica, os efeitos seriam completamente diferentes. Não se pode transportar um instituto jurídico de uma sociedade para outra sem se levar em conta os condicionamentos sócio-culturais e econômico-políticos que estão sujeitos todos os modelos jurídicos. A Alemanha tem como pontos básicos a industrialização, a tecnologia, a comunicação e a racionalidade na gestão dos serviços públicos. O Estado não é chamado apenas para preservar e proteger o funcionamento livre da ordem econômica, mas para desenhar e planejar a vida social e o futuro da sociedade como um todo. Risikovorsorge – Política de prevenção de riscos. No Estado moderno, de acordo com suas características, os direitos fundamentais clássicos estão cada vez mais dependentes da prestação de deterimnados serviços públicos, sem os quais fica ameaça da a sobrevivência do individuo. A não inclusão de direitos sociais na lei fundamental elimina os direitos subjetivos e cria uma espécie de “estado suicida” (Staatszielbestmmung), não trazendo nenhum benefício.

A efetivação dos direitos sociais possui uma dependência econômica tornando-se um limite fático para a efetivação dos direitos sociais prestacionais. Jurisprudência alemã: Vorbehalt des Möglichen.

Segundo a teoria do Estado Social, o poder público tem o dever de transpor as liberdades da Constituição para a realidade constitucional. A teoria que liga o “mínimo social” (baseado-se nos princípios da dignidade humana) aos direitos fundamentais da liberdade é fruto da doutrina alemã pós-guerra, cuja função é atribuir ao individuo um direito subjetivo contra o poder público em caso da diminuição da prestação dos serviços sociais básicos que garantem a sua existência digna. Isso quase não se discute na doutrina tradicional brasileira, ainda que não sendo adequadas as suas conseqüências na nossa jurisprudência.

De acordo com Canotinho, os legisladores seriam obrigados pelas normas programáticas constitucionais a criarem leis ordinárias que fixassem as prestações positivas e o poder Executivo a oferecer os serviços e prestações para a realização do conceito constitucional. Mais do que um apelo ao legislador, isso seria uma verdadeira imposição constitucional, legitimadora de transformações econômicas e sociais, na media em que estas forem necessárias para a efetivação do direito. Nesse caso, a nossa constituição, que é dirigente, não irá limitar a liberdade do legislador ou a discricionariedade do governo, mais sim, irá estabelecer um fundamento constitucional para a política, tornando-se sua premissa material.

O que dificulta a proteção mais efetiva dos nossos direitos fundamentais é o formalismo jurídico da maioria dos magistrados brasileiros para com a interpretação constitucional. Isso nos da uma interpretação jurídica meramente lógica, sem levar em conta a realidade social, a finalidade da norma e os conflitos de interesses e princípios. O Estado Social Moderno requer uma magistratura preparada para realizar as exigências de um direito material, com normas éticas e políticas. A interpretação das normas dará eficácia a elas.

Em certas condições, o incumprimento do legislador ou do governo das tarefas constitucionais ligados aos direitos sociais é suscetível de desencadear uma inconstitucionalidade por omissão. Isso ocorrera quando o legislador não cumprir (ou cumprir insuficientemente) o dever constitucional de concretizar imposições constitucionais concretas. O poder constitucional carece de legitimidade democrática e de aptidão funcional para efetuar uma distribuição dos recursos públicos disponíveis.

A idéia seria de um novo poder Judiciário, com a característica de intervencionismo, ousando a controlar a falta de qualidade das prestações de serviços básicos, exigindo políticas sociais eficientes. O poder Executivo deve criar as mesmas, e não apenas executar as normas do legislador. Uma solução seria a possibilidade de contestação e do controle das leis orçamentárias por ação direta de inconstitucionalidade. Na Alemanha, os órgãos administrativos têm a função de defender o interesse público, prestando serviços e implementando políticas públicas, atualmente chamadas de öffentliche Aufgabenerfüluing. Tanto na Alemanha quanto no Brasil, as promessas constitucionais exageradas podem levar uma frustração constitucional, desacreditando a Constituição.

Referências Bibliográficas:

KRELL, Joachim Andreas. Realização dos direitos fundamentais sociais mediante controle judicial da prestação dos serviços públicos básicos. In: Revista de informação legislativa. P229 - 260.

CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional. 5.ed. Coimbra: Almedina, 1991. p. 250 - 259.

SARLET, Ingo Wolfgang (org.). Os direitos fundamentais da constituição de 1988. In: O direito público em tempos de crise. Porto Alegre: Livraria do Aadvogado, 1990. P. 31.

Freitag, Juli 27, 2007

Vamos jogar Guitar Hero??

Toque guitarra nessa versão em flash do Playstation 2: http://www.gamesx.com.br/

Faixas:
I Love Rock' n' Roll - Joan Jett and The Blackhearts
Smoke on The Water - Deep Purple
Iron Man - Black Sabbath
More Than a Feeling - Boston
Infected - Bad Religion

Instruções:
Botão verde: A
Botão laranja: S
Botão Amarelo: J
Botão Azul: K
Botão vermelho: L

Montag, Juli 23, 2007

Pra quem não conhece Helloween...

Review : Helloween - Keeper of the Seven Keys – Part II



Fazer sucesso com uma banda é muito difícil, independente do estilo. Criar um novo estilo, então, é ainda mais raro. E, sem dúvidas, o Helloween se enquadra nesta segunda opção. A banda foi pioneira num estilo que hoje conhecemos como “heavy metal melódico” e, como resultado, influenciou várias grandes bandas que estão na ativa até hoje. Após dois ótimos álbuns (Walls of Jericho e Keeper... Pt. 1), a consagração da banda veio com o clássico Keeper of the Seven Keys – Part II, um álbum que tem um autêntico clássico do estilo em cada faixa. O que dizer então dos músicos que gravaram o disco? Michael Kiske (vocais), Markus Grosskopf (baixo), Ingo Schwichtenberg (bateria), Michael Weikath e Kai Hansen (guitarras) mudaram, sem dúvida, o pensamento dos músicos da época, mesclando virtuosismo com musicalidade e composições geniais.Depois de uma bela introdução, o álbum abre com “Eagle Fly Free”, na qual Kiske mostra porque até hoje é considerado um dos melhores vocalistas do estilo, enquanto Grosskopf exibe uma fantástica linha de baixo. Em “Rise And Fall”, temos uma levada quase sarcástica e sombria ao mesmo tempo, em que fica evidente a preocupação dos músicos com os timbres utilizados para criar tais atmosferas. Presença obrigatória em todos os shows da banda até hoje, “Dr. Stein” alia peso e melodia, com fortes influências de música clássica, uma das características do estilo criado pela banda. A balada “We Got the Right” até hoje deixa os vocalistas de cabelos em pé, tamanho é o sentimento impresso por Kiske em sua interpretação. Em “Save Us”, temos a impressão de estar presenciando uma decolagem de um avião a jato, de tão insana que é a introdução. E ainda tem a épica “March of Time” e o hino “I Want Out”, seguidos de “Kepper of the Seven Keys” – que, com seus mais de treze minutos, leva o ouvinte a uma viagem recheada de experiências surreais.A partir desse trabalho, o Helloween entrou definitivamente no time de bandas que podem reivindicar para si a criação de um estilo até então inédito. E, para quem gosta de heavy metal melódico, Keeper Of The Seven Keys – Part II é um álbum obrigatório e, sem dúvidas, um dos melhores do gênero.

Freitag, Juli 20, 2007

Metal Up Your Ass: os primórdios do Metallica!

Essa foi, definitivamente, a melhor matéria que já pude ler no site Whiplash! Automaticamente quando pensamos no nome Metallica, duas associações vêm direto à cabeça: a primeira é a fortuna acumulada pela banda nos seus mais de 20 anos de história e os diversos paradigmas quebrados por alguém que investe em um som pesado (se a banda ainda pratica esse som é uma outra história mas efetivamente, até pelo menos 1994, praticava). E para entendemos melhor como tudo isso começou, eis essa grande matéria! Confiram!






Montag, Juli 16, 2007

Plantas gostam de Heavy Metal

Segundo as experiências dos caçadores de mitos Jamie Hyneman e Adam Savage, as plantas se desenvolvem melhor ouvindo Heavy Metal!!

A grande discussão que está em pauta nos últimos tempos é o aquecimento global. Todos sabemos das grandes catástrofes que estão por vir (algumas já acontecendo). Se uma das medidas que devemos tomar para diminuir os efeitos catastróficos é plantar o maior número de árvores possíveis, outra seria deixa-las curtirem Heavy Metal, para que ela cresça forte e rápidamente, assim como o estilo de música favorito delas!

Freitag, Juli 13, 2007

Língua alemã: fácil ou difícil???

A língua alemã é relativamente fácil. Todos aqueles que conhecem as línguas derivadas do latim e estão habituados a conjugar alguns verbos podem aprendê-la rapidamente. Isso dizem os professores de alemão logo na primeira lição. Vamos lá.... para ilustrar tal simplicidade, imaginemos que vamos estudar um exemplo. Primeiro, pegamos um livro em alemão, neste caso um magnífico volume, com capa dura, publicado em Dortmund, e que trata dos usos e costumes dos índios australianos Hotentotes (em alemão, "Hottentotten"). Conta o livro que os cangurus (Beutelratten) são capturados e colocados em jaulas (Kotter) cobertas com uma tela (Lattengitter) para protegê-las das intempéries. Essas jaulas, em alemão, chamam-se jaulas cobertas com tela (Lattengitterkotter) e, quando possuem em seu interior um canguru, chamamos ao conjunto de jaula coberta de tela com canguru (Lattengitterkotterbeutelratten). Um dia, os hotentotes prenderam um assassino (Attentäter), acusado de haver matado a mãe (Mutter) hotentote (Hottentottermutter) de um garoto surdo e mudo (Stottertrottel). Essa mulher, em alemão, chama-se Hottentottenstottertrottelmutter e, a seu assassino, facilmente chamamos de Hottentottenstottertrottelmutterattentäter. No livro, os índios o capturaram e, sem ter onde colocá-lo, puseram-no numa jaula de canguru (Beutelrattenlattengitterkotter). Mas, incidentalmente, o preso escapou. Após iniciarem a busca, rapidamente veio um guerreiro hotentote gritando: - Capturamos o assassino (Attentäter)! - Qual?? - perguntou o chefe. - O Lattengitterkotterbeutelratterattentäter - respondeu o guerreiro. - Como? O assassino que estava na jaula de cangurus coberta de tela? - disse o chefe dos hotentotes. - Sim - responde a duras penas o indígena - o Hottentottenstottertrottelmutteratentäter (assassino da mãe do garoto surdo e mudo). - Ah - diz o chefe - você poderia ter dito desde o início que havia capturado o Hottentotterstottertrottelmutterlattengitterkotterbeutelrattenattentäter!

Filosofos recomendados: Rousseau

Jean-Jacques Rousseau (28 de Junho de 1712, Genebra - 2 de Julho de 1778, Ermenonville, perto de Paris) foi um filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo.

Rousseau foi uma das principais inspirações ideológicas da segunda fase da Revolução Francesa - a última das revoluções modernas, e que deu início a um longo período de terror e instabilidade política, que acabaria por levar à ditadura de Napoleão. O Contrato Social, de sua autoria, inspirou muitos dos revolucionários e regimes nacionalistas e opressivos subseqüentes a esse período, um pouco por toda a Europa continental.

Inspirados nas idéias de Rousseau, os revolucionários defendiam o princípio da soberania popular e da igualdade de direitos. A contestação da sociedade tal como estava organizada foi tema do ensaio Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens (1755), em que se vê a desigualdade e a injustiça como frutos da competição e da hierarquia mal constituida.

Rousseau é associado frequentemente às ideias anti-capitalistas e considerado um antecessor do socialismo e comunismo. Foi um dos primeiros autores modernos a atacar a propriedade privada. Rousseau questionou a suposição de que a maioria está sempre correta e argumentou que o objetivo do governo deveria ser assegurar a liberdade, igualdade e justiça para todos, independentemente da vontade da maioria.

O filósofo conta-se entre aqueles autores que mitificaram um passado fraternal e feliz de todos os Homens, face a um presente desordenado e desigual do século XVIII. O ideal romântico de um "regresso ao passado" está patente no espírito de Rousseau. Voltaire afirmou mesmo que: "ninguém colocou alguma vez tanto engenho em nos querer converter em animais" do que ele. Ler Rousseau faz nascer "o desejo de caminhar em quatro patas".

Entretanto, outras interpretações, como a do antropólogo Roger Bartra, nos dizem que este comentário irônico de Voltaire não é uma boa intepretação da obra de Rousseau, já que para Bartra, "Rousseau não oferecia o homem selvagem como um tipo humano ideal, como insinua Voltaire, senão um modelo que permita compreender a origem do mal" (BARTRA, 1997, 180-1).
A função principal de sua filosofia é libertar o homem.

Donnerstag, Juli 12, 2007

Filósofos recomendados - Kant

Immanuel Kant ou Emanuel Kant (Königsberg, 22 de Abril de 1724 — Königsberg, 12 de Fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, um representante do Iluminismo, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes. Kant teve um grande impacto no Romantismo alemão e nas filosofias idealistas do século XIX, tendo esta sua faceta idealista sido um ponto de partida para Hegel.

Aparte essa vertente idealista que iria desembocar na filosofia de Hegel (e Marx), alguns autores consideram que Kant fez ao nível da epistemologia uma síntese entre o Racionalismo continental (de René Descartes e Gottfried Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de David Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução).

Kant é famoso sobretudo pela sua concepção conhecida como idealismo transcendental - todos nós trazemos formas e conceitos a priori (que não vêm da experiência) para a experiencia concreta do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX. No entanto, é muito provável que Kant rejeitasse o relativismo nas suas formas contemporâneas, como por exemplo o Pós-modernismo.

Kant é também conhecido pela sua filosofia moral pela sua proposta, a primeira moderna, de uma teoria da formação do sistema solar, conhecida como a hipótese Kant-Laplace.

Kant nasceu, viveu e morreu em Königsberg (atual Kaliningrado), na altura pertencente à Prússia. Foi o quarto dos nove filhos de Johann Georg Kant, um artesão fabricante de correias (componente das carroças de então) e de sua mulher Regina. Nascido numa família protestante, teve uma educação austera numa escola pietista, que frequentou graças à intervenção de um pastor. Passou grande parte da juventude como estudante, sólido mas não espetacular, preferindo o bilhar ao estudo. Tinha a convicção curiosa de que uma pessoa não podia ter uma direcção firme na vida enquanto não atingisse os 39 anos. Com essa idade, era apenas um metafísico menor numa universidade prussiana, mas foi então que uma breve crise existencial o assomou. Pode argumentar-se que teve influência na sua posterior direcção.

Kant foi um respeitado e competente professor universitário durante quase toda a sua vida, mas nada do que fez antes dos 50 anos lhe garantiria qualquer reputação histórica. Viveu uma vida extremamente regulada: o passeio que fazia às 15:30 todas as tardes era tão pontual que as mulheres domésticas das redondezas podiam acertar os relógios por ele.

Kant nunca deixou a Prússia e raramente saiu da sua cidade natal. Apesar da reputação que ganhou, era considerado uma pessoa muito sociável: recebia convidados para jantar com regularidade, insistindo que a companhia era boa para a sua constituição física.

Por volta de 1770, com 46 anos, Kant leu a obra do filósofo escocês David Hume. Hume é por muitos considerados um empirista ou um cético, desprezando toda a metafísica, enquanto outros o consideram um naturalista. A sua tese mais famosa é que nada na nossa experiência justifica a existência de "poderes causais" inerentes nas coisas. Por exemplo, quando uma bola de bilhar choca com outra, a segunda "deve" mover-se. Obviamente, as coisas sempre aconteceram assim, e por isso tendemos a pensar, "pelo costume e pelo hábito" que assim seja. Só que não há motivos racionais para isso.

Kant sentiu-se profundamente perturbado, achava o argumento de Hume irrefutável, mas as suas conclusões inaceitáveis. Durante 10 anos não publicou nada e, então, em 1781 publicou o massivo "Crítica da Razão Pura
", possivelmente o livro mais influente da moderna filosofia.
Neste livro, ele desenvolveu a sua noção de um argumento transcendental para mostrar que, em suma, apesar de não podermos saber necessariamente verdades sobre o mundo "como ele é em si", estamos forçados a percepcionar e a pensar acerca do mundo de certas formas: podemos saber com certeza um grande número de coisas sobre "o mundo como ele nos aparece": por exemplo, que cada evento estará causalmente conectado com outros, que aparições no espaço e no tempo obedecem a leis da geometria, da aritmética, etc.


Nos cerca de vinte anos seguintes, até à sua morte em 1804, a produção de Kant foi incessante. O seu edifício da filosofia crítica foi completado com a "Crítica da Razão Prática", que lidava com a moralidade de forma similar ao modo que a primeira "crítica" lidava com o conhecimento; e a "Crítica do Julgamento", que lidava com os vários usos dos nossos poderes mentais que nem conferem conhecimento factual nem nos obrigam a agir: o julgamento estético (Do Belo e Sublime) e julgamento teleológico (Construção de Coisas Como Tendo "Fins"). Como Kant os entendeu, o julgamento estético e teleológico conectam os nossos julgamentos morais e empíricos um ao outro, unificando o seu sistema.

Uma de suas obras, em particular, atinge hoje em dia grande destaque entre os estudiosos da filosofia moral. "A Fundamentação da Metafísica dos Costumes" é considerada por muitos filosofos a mais importante obra já escrita sobre a moral. É nesta obra que o filosofo delimita as funções da ação moralmente fundamentada e apresenta conceitos como o Imperativo Categórico e a Boa Vontade.

Aparte isto, Kant escreveu alguns ensaios medianamente populares sobre história, política e a aplicação da filosofia à vida. Quando morreu, estava a trabalhar numa projetada "quarta crítica", tendo chegado à conclusão de que o sistema estava incompleto; este manuscrito foi então publicado como Opus Postumum. Kant faleceu em 1804.

Apesar de ter adaptado a idéia de uma filosofia crítica, cujo objectivo primário era "criticar" as limitações das nossas capacidades intelectuais, Kant foi um dos grandes construtores de sistemas, levando a cabo a ideia de crítica nos seus estudos da metafísica, ética e estética.
Uma citação famosa, "o céu estrelado por sobre mim e a lei moral dentro de mim", é um resumo dos seus esforços: ele pretendia explicar, numa teoria sistemática, aquelas duas áreas. Isaac Newton tinha desenvolvido a teoria da física sob a qual Kant queria edificar a sua filosofia. Esta teoria envolvia a assunção de forças naturais de que os homens não se apercebem, mas que são usadas para explicar o movimento de corpos físicos.


O seu interesse na ciência também o levou a propor em 1755 que o sistema solar fora criado a partir de uma nuvem de gás na qual os objectos se condensaram devido à gravidade. Esta hipótese é amplamente reconhecida como a primeira teoria moderna da formação do sistema solar e é precursora das actuais teorias da formação estelar.

Metafísica e epistemologia de Kant - O livro mais lido e mais influente de Kant é a "Crítica da Razão Pura" (1781). De acordo com o próprio Kant, a "Crítica da Razão Pura" (conhecida como primeira crítica) é resultado da sua leitura de Hume e do seu despertar do sono dogmático,a saber: Kant se perguntou como são possíveis juízos sintéticos a priori? Para responder a essa pergunta, Kant escreveu esse livro portentoso, de mais de 800 páginas.

Na primeira crítica, Kant vai mostrar que tempo e espaço são formas fundamentais de percepção (formas da sensibilidade) que existem como ferramentas da mente, mas que só podem ser usadas na experiência. Tente imaginar alguma coisa que existe fora do tempo e que não tem extensão no espaço. A mente humana não pode produzir tal idéia. Nada pode ser apercebido excerto através destas formas, e os limites da física são os limites da estrutura fundamental da mente. Assim, já vemos que não podemos conhecer fora do espaço e do tempo.
Mas além das formas da sensibilidade, Kant vai nos dizer que há também o entendimento, que seria uma faculdade da razão. O entendimento nos fornece as categorias com as quais podemos operar as sínteses do diverso da experiência. Assim, como são possíveis juízos sintéticos a priori? São possíveis porque há uma faculdade da razão - o entendimento - que nos fornece categorias a priori - como causa e efeito - que nos permitem emitir juízos sobre o mundo.


Contudo, diz Kant, as categorias são próprias do conhecimento da experiência. Elas não podem ser empregadas fora do campo da experiência. Daí porque, na filosofia crítica de Kant, não nos é possível conhecer a coisa em si, ou aquilo que não está no campo fenomenológico da experiência.
Na perspectiva de Kant, há, por isso, o conhecimento "a priori" de algumas coisas, uma vez que a mente tem de possuir estas categorias por forma a poder compreender a massa sussurrante de experiência crua, não-interpretada que se apresenta às nossas consciências. Em segundo lugar, ela remove o mundo real (a que Kant chamou o mundo numenal ou númeno) da arena da percepção humana. Kant denominou a sua filosofia crítica de "idealismo transcendental". Apesar da interpretação exacta desta frase ser contenciosa, uma maneira de a compreender é através da comparação de Kant no segundo prefácio à "Crítica da Razão Pura" da sua filosofia crítica com a revolução de Copérnico na astronomia. Kant escreve: "Até aqui, foi assumido que todo o nosso conhecimento deve conformar-se aos objectos. Mas todas as nossas tentativas de estender o nosso conhecimento de objectos pelo estabelecer de qualquer coisa "a priori" a seu respeito, por meios de conceitos, acabaram, nesta suposição, por falhar. Temos pois, por tentativas, que ver se temos ou não mais sucesso nas tarefas da metafísica, se supusermos que os objectos devem corresponder ao nosso conhecimento" [Bxvi]. Tal como Copérnico revolucionou a astronomia ao mudar o ponto de vista, a filosofia crítica de Kant pergunta quais as condições "a priori" para que o nosso conhecimento do mundo se possa concretizar. O idealismo transcendental descreve este método de procurar as condições da possibilidade do nosso conhecimento do mundo.

O "idealismo transcendental" de Kant deverá ser distinguido de sistemas idealistas como os de Berkeley. Enquanto Kant acha que os fenómenos dependem das condições da sensibilidade, espaço e tempo, esta tese não é equivalente à dependência-mental no sentido do idealismo de Berkeley. Para Berkeley, uma coisa é um objecto apenas se puder ser percepcionada. Para Kant, a percepção não é o critério da existência dos objectos. Antes, as condições de sensibilidade - espaço e tempo - oferecem as "condições epistémicas", para usar a frase de Henry Allison, requeridas para que conheçamos objectos no mundo dos fenómenos. Kant tinha querido discutir os sistemas metafísicos mas descobriu "o escândalo da filosofia" - não se pode definir os termos correctos para um sistema metafísico até que se defina o campo, e não se pode definir o campo até que se tenha definido o limite do campo da física primeiro. Física, neste sentido significa, genericamente, a discussão do mundo perceptível. Kant afirma,em síntese, é que não somos capazes de conhecer inteiramente os objetivos reais e que o nosso conhecimento sobre os objetos reais é fruto do que somos capazes de pensar sobre eles.

Kant desenvolve a sua filosofia moral em três obras: Fundamentação da metafísica dos costumes (1785), Crítica da razão prática (1788) e Metafísica dos costumes (1798). Nesta área, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela sua teoria sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: o imperativo categórico. "Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal". O imperativo categórico, em termos gerais, é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos (em contraste com o imperativo hipotético).

As nossas obrigações morais podem ser resultantes do imperativo categórico. O imperativo categórico pode ser formulado em três formas, que ele acreditava serem mais ou menos equivalentes (apesar de opinião contrária de muitos comentadores):

§ A primeira formulação (a fórmula da lei universal) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma lei universal".

§ A segunda fórmula (a fórmula da humanidade) diz: "Age por forma a que uses a humanidade, quer na tua pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente como meio".

§ A terceira fórmula (a fórmula da autonomia) é uma síntese das duas prévias. Diz que deveremos agir por forma a que possamos pensar de nós próprios como leis universais legislativas através das nossas máximas. Podemos pensar em nós como tais legisladores autônomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis.

Dienstag, Juli 10, 2007

Retornando (Zurückbringen )

Hallo!!! Alles gut??? Quanto tempo já faz que eu não posto aqui, não é?? Pois é, com essa correria do dia-a-dia, o tempo acaba ficando escasso... mas o blog está retornando, e com algumas novidades no que se diz a respeito do seu conteúdo! Rock' n' Roll é o tema que sempre será tratado aqui! Lingua e cultura alemã também! Mas agora eu resolvi abrir um espaço para a área jurídica e filosófica, que é o meu tema acadêmico! Por falar nisso, esse semestre eu ralei... ficar em três exames finais é foda... ainda bem que dei conta...! :) E enquanto as novidades (ainda) não chegam, aproveitem o novo visual! Tschüss!

Mittwoch, Januar 17, 2007

Mötley Crüe - If I Die Tomorrow


Helloween - Someone's Crying - Bonn '92

Vídeo raro! Aproveitem!

Helloween / Gamma Ray - I Want Out

Esse vídeo é pra ninguém botar defeito!!!
Andi Deris - Vocals
Michael Weikath - Guitars
Sascha Gerstner - Guitars
Kai Hansen - Guitars
Henjo Richter - Guitars
Markus Grosskopf - Bass
Dirk Schlächter - Bass
Dani Löeble - Drums