Freitag, Juli 27, 2007

Vamos jogar Guitar Hero??

Toque guitarra nessa versão em flash do Playstation 2: http://www.gamesx.com.br/

Faixas:
I Love Rock' n' Roll - Joan Jett and The Blackhearts
Smoke on The Water - Deep Purple
Iron Man - Black Sabbath
More Than a Feeling - Boston
Infected - Bad Religion

Instruções:
Botão verde: A
Botão laranja: S
Botão Amarelo: J
Botão Azul: K
Botão vermelho: L

Montag, Juli 23, 2007

Pra quem não conhece Helloween...

Review : Helloween - Keeper of the Seven Keys – Part II



Fazer sucesso com uma banda é muito difícil, independente do estilo. Criar um novo estilo, então, é ainda mais raro. E, sem dúvidas, o Helloween se enquadra nesta segunda opção. A banda foi pioneira num estilo que hoje conhecemos como “heavy metal melódico” e, como resultado, influenciou várias grandes bandas que estão na ativa até hoje. Após dois ótimos álbuns (Walls of Jericho e Keeper... Pt. 1), a consagração da banda veio com o clássico Keeper of the Seven Keys – Part II, um álbum que tem um autêntico clássico do estilo em cada faixa. O que dizer então dos músicos que gravaram o disco? Michael Kiske (vocais), Markus Grosskopf (baixo), Ingo Schwichtenberg (bateria), Michael Weikath e Kai Hansen (guitarras) mudaram, sem dúvida, o pensamento dos músicos da época, mesclando virtuosismo com musicalidade e composições geniais.Depois de uma bela introdução, o álbum abre com “Eagle Fly Free”, na qual Kiske mostra porque até hoje é considerado um dos melhores vocalistas do estilo, enquanto Grosskopf exibe uma fantástica linha de baixo. Em “Rise And Fall”, temos uma levada quase sarcástica e sombria ao mesmo tempo, em que fica evidente a preocupação dos músicos com os timbres utilizados para criar tais atmosferas. Presença obrigatória em todos os shows da banda até hoje, “Dr. Stein” alia peso e melodia, com fortes influências de música clássica, uma das características do estilo criado pela banda. A balada “We Got the Right” até hoje deixa os vocalistas de cabelos em pé, tamanho é o sentimento impresso por Kiske em sua interpretação. Em “Save Us”, temos a impressão de estar presenciando uma decolagem de um avião a jato, de tão insana que é a introdução. E ainda tem a épica “March of Time” e o hino “I Want Out”, seguidos de “Kepper of the Seven Keys” – que, com seus mais de treze minutos, leva o ouvinte a uma viagem recheada de experiências surreais.A partir desse trabalho, o Helloween entrou definitivamente no time de bandas que podem reivindicar para si a criação de um estilo até então inédito. E, para quem gosta de heavy metal melódico, Keeper Of The Seven Keys – Part II é um álbum obrigatório e, sem dúvidas, um dos melhores do gênero.

Freitag, Juli 20, 2007

Metal Up Your Ass: os primórdios do Metallica!

Essa foi, definitivamente, a melhor matéria que já pude ler no site Whiplash! Automaticamente quando pensamos no nome Metallica, duas associações vêm direto à cabeça: a primeira é a fortuna acumulada pela banda nos seus mais de 20 anos de história e os diversos paradigmas quebrados por alguém que investe em um som pesado (se a banda ainda pratica esse som é uma outra história mas efetivamente, até pelo menos 1994, praticava). E para entendemos melhor como tudo isso começou, eis essa grande matéria! Confiram!






Montag, Juli 16, 2007

Plantas gostam de Heavy Metal

Segundo as experiências dos caçadores de mitos Jamie Hyneman e Adam Savage, as plantas se desenvolvem melhor ouvindo Heavy Metal!!

A grande discussão que está em pauta nos últimos tempos é o aquecimento global. Todos sabemos das grandes catástrofes que estão por vir (algumas já acontecendo). Se uma das medidas que devemos tomar para diminuir os efeitos catastróficos é plantar o maior número de árvores possíveis, outra seria deixa-las curtirem Heavy Metal, para que ela cresça forte e rápidamente, assim como o estilo de música favorito delas!

Freitag, Juli 13, 2007

Língua alemã: fácil ou difícil???

A língua alemã é relativamente fácil. Todos aqueles que conhecem as línguas derivadas do latim e estão habituados a conjugar alguns verbos podem aprendê-la rapidamente. Isso dizem os professores de alemão logo na primeira lição. Vamos lá.... para ilustrar tal simplicidade, imaginemos que vamos estudar um exemplo. Primeiro, pegamos um livro em alemão, neste caso um magnífico volume, com capa dura, publicado em Dortmund, e que trata dos usos e costumes dos índios australianos Hotentotes (em alemão, "Hottentotten"). Conta o livro que os cangurus (Beutelratten) são capturados e colocados em jaulas (Kotter) cobertas com uma tela (Lattengitter) para protegê-las das intempéries. Essas jaulas, em alemão, chamam-se jaulas cobertas com tela (Lattengitterkotter) e, quando possuem em seu interior um canguru, chamamos ao conjunto de jaula coberta de tela com canguru (Lattengitterkotterbeutelratten). Um dia, os hotentotes prenderam um assassino (Attentäter), acusado de haver matado a mãe (Mutter) hotentote (Hottentottermutter) de um garoto surdo e mudo (Stottertrottel). Essa mulher, em alemão, chama-se Hottentottenstottertrottelmutter e, a seu assassino, facilmente chamamos de Hottentottenstottertrottelmutterattentäter. No livro, os índios o capturaram e, sem ter onde colocá-lo, puseram-no numa jaula de canguru (Beutelrattenlattengitterkotter). Mas, incidentalmente, o preso escapou. Após iniciarem a busca, rapidamente veio um guerreiro hotentote gritando: - Capturamos o assassino (Attentäter)! - Qual?? - perguntou o chefe. - O Lattengitterkotterbeutelratterattentäter - respondeu o guerreiro. - Como? O assassino que estava na jaula de cangurus coberta de tela? - disse o chefe dos hotentotes. - Sim - responde a duras penas o indígena - o Hottentottenstottertrottelmutteratentäter (assassino da mãe do garoto surdo e mudo). - Ah - diz o chefe - você poderia ter dito desde o início que havia capturado o Hottentotterstottertrottelmutterlattengitterkotterbeutelrattenattentäter!

Filosofos recomendados: Rousseau

Jean-Jacques Rousseau (28 de Junho de 1712, Genebra - 2 de Julho de 1778, Ermenonville, perto de Paris) foi um filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo.

Rousseau foi uma das principais inspirações ideológicas da segunda fase da Revolução Francesa - a última das revoluções modernas, e que deu início a um longo período de terror e instabilidade política, que acabaria por levar à ditadura de Napoleão. O Contrato Social, de sua autoria, inspirou muitos dos revolucionários e regimes nacionalistas e opressivos subseqüentes a esse período, um pouco por toda a Europa continental.

Inspirados nas idéias de Rousseau, os revolucionários defendiam o princípio da soberania popular e da igualdade de direitos. A contestação da sociedade tal como estava organizada foi tema do ensaio Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens (1755), em que se vê a desigualdade e a injustiça como frutos da competição e da hierarquia mal constituida.

Rousseau é associado frequentemente às ideias anti-capitalistas e considerado um antecessor do socialismo e comunismo. Foi um dos primeiros autores modernos a atacar a propriedade privada. Rousseau questionou a suposição de que a maioria está sempre correta e argumentou que o objetivo do governo deveria ser assegurar a liberdade, igualdade e justiça para todos, independentemente da vontade da maioria.

O filósofo conta-se entre aqueles autores que mitificaram um passado fraternal e feliz de todos os Homens, face a um presente desordenado e desigual do século XVIII. O ideal romântico de um "regresso ao passado" está patente no espírito de Rousseau. Voltaire afirmou mesmo que: "ninguém colocou alguma vez tanto engenho em nos querer converter em animais" do que ele. Ler Rousseau faz nascer "o desejo de caminhar em quatro patas".

Entretanto, outras interpretações, como a do antropólogo Roger Bartra, nos dizem que este comentário irônico de Voltaire não é uma boa intepretação da obra de Rousseau, já que para Bartra, "Rousseau não oferecia o homem selvagem como um tipo humano ideal, como insinua Voltaire, senão um modelo que permita compreender a origem do mal" (BARTRA, 1997, 180-1).
A função principal de sua filosofia é libertar o homem.

Donnerstag, Juli 12, 2007

Filósofos recomendados - Kant

Immanuel Kant ou Emanuel Kant (Königsberg, 22 de Abril de 1724 — Königsberg, 12 de Fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, um representante do Iluminismo, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes. Kant teve um grande impacto no Romantismo alemão e nas filosofias idealistas do século XIX, tendo esta sua faceta idealista sido um ponto de partida para Hegel.

Aparte essa vertente idealista que iria desembocar na filosofia de Hegel (e Marx), alguns autores consideram que Kant fez ao nível da epistemologia uma síntese entre o Racionalismo continental (de René Descartes e Gottfried Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de David Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução).

Kant é famoso sobretudo pela sua concepção conhecida como idealismo transcendental - todos nós trazemos formas e conceitos a priori (que não vêm da experiência) para a experiencia concreta do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX. No entanto, é muito provável que Kant rejeitasse o relativismo nas suas formas contemporâneas, como por exemplo o Pós-modernismo.

Kant é também conhecido pela sua filosofia moral pela sua proposta, a primeira moderna, de uma teoria da formação do sistema solar, conhecida como a hipótese Kant-Laplace.

Kant nasceu, viveu e morreu em Königsberg (atual Kaliningrado), na altura pertencente à Prússia. Foi o quarto dos nove filhos de Johann Georg Kant, um artesão fabricante de correias (componente das carroças de então) e de sua mulher Regina. Nascido numa família protestante, teve uma educação austera numa escola pietista, que frequentou graças à intervenção de um pastor. Passou grande parte da juventude como estudante, sólido mas não espetacular, preferindo o bilhar ao estudo. Tinha a convicção curiosa de que uma pessoa não podia ter uma direcção firme na vida enquanto não atingisse os 39 anos. Com essa idade, era apenas um metafísico menor numa universidade prussiana, mas foi então que uma breve crise existencial o assomou. Pode argumentar-se que teve influência na sua posterior direcção.

Kant foi um respeitado e competente professor universitário durante quase toda a sua vida, mas nada do que fez antes dos 50 anos lhe garantiria qualquer reputação histórica. Viveu uma vida extremamente regulada: o passeio que fazia às 15:30 todas as tardes era tão pontual que as mulheres domésticas das redondezas podiam acertar os relógios por ele.

Kant nunca deixou a Prússia e raramente saiu da sua cidade natal. Apesar da reputação que ganhou, era considerado uma pessoa muito sociável: recebia convidados para jantar com regularidade, insistindo que a companhia era boa para a sua constituição física.

Por volta de 1770, com 46 anos, Kant leu a obra do filósofo escocês David Hume. Hume é por muitos considerados um empirista ou um cético, desprezando toda a metafísica, enquanto outros o consideram um naturalista. A sua tese mais famosa é que nada na nossa experiência justifica a existência de "poderes causais" inerentes nas coisas. Por exemplo, quando uma bola de bilhar choca com outra, a segunda "deve" mover-se. Obviamente, as coisas sempre aconteceram assim, e por isso tendemos a pensar, "pelo costume e pelo hábito" que assim seja. Só que não há motivos racionais para isso.

Kant sentiu-se profundamente perturbado, achava o argumento de Hume irrefutável, mas as suas conclusões inaceitáveis. Durante 10 anos não publicou nada e, então, em 1781 publicou o massivo "Crítica da Razão Pura
", possivelmente o livro mais influente da moderna filosofia.
Neste livro, ele desenvolveu a sua noção de um argumento transcendental para mostrar que, em suma, apesar de não podermos saber necessariamente verdades sobre o mundo "como ele é em si", estamos forçados a percepcionar e a pensar acerca do mundo de certas formas: podemos saber com certeza um grande número de coisas sobre "o mundo como ele nos aparece": por exemplo, que cada evento estará causalmente conectado com outros, que aparições no espaço e no tempo obedecem a leis da geometria, da aritmética, etc.


Nos cerca de vinte anos seguintes, até à sua morte em 1804, a produção de Kant foi incessante. O seu edifício da filosofia crítica foi completado com a "Crítica da Razão Prática", que lidava com a moralidade de forma similar ao modo que a primeira "crítica" lidava com o conhecimento; e a "Crítica do Julgamento", que lidava com os vários usos dos nossos poderes mentais que nem conferem conhecimento factual nem nos obrigam a agir: o julgamento estético (Do Belo e Sublime) e julgamento teleológico (Construção de Coisas Como Tendo "Fins"). Como Kant os entendeu, o julgamento estético e teleológico conectam os nossos julgamentos morais e empíricos um ao outro, unificando o seu sistema.

Uma de suas obras, em particular, atinge hoje em dia grande destaque entre os estudiosos da filosofia moral. "A Fundamentação da Metafísica dos Costumes" é considerada por muitos filosofos a mais importante obra já escrita sobre a moral. É nesta obra que o filosofo delimita as funções da ação moralmente fundamentada e apresenta conceitos como o Imperativo Categórico e a Boa Vontade.

Aparte isto, Kant escreveu alguns ensaios medianamente populares sobre história, política e a aplicação da filosofia à vida. Quando morreu, estava a trabalhar numa projetada "quarta crítica", tendo chegado à conclusão de que o sistema estava incompleto; este manuscrito foi então publicado como Opus Postumum. Kant faleceu em 1804.

Apesar de ter adaptado a idéia de uma filosofia crítica, cujo objectivo primário era "criticar" as limitações das nossas capacidades intelectuais, Kant foi um dos grandes construtores de sistemas, levando a cabo a ideia de crítica nos seus estudos da metafísica, ética e estética.
Uma citação famosa, "o céu estrelado por sobre mim e a lei moral dentro de mim", é um resumo dos seus esforços: ele pretendia explicar, numa teoria sistemática, aquelas duas áreas. Isaac Newton tinha desenvolvido a teoria da física sob a qual Kant queria edificar a sua filosofia. Esta teoria envolvia a assunção de forças naturais de que os homens não se apercebem, mas que são usadas para explicar o movimento de corpos físicos.


O seu interesse na ciência também o levou a propor em 1755 que o sistema solar fora criado a partir de uma nuvem de gás na qual os objectos se condensaram devido à gravidade. Esta hipótese é amplamente reconhecida como a primeira teoria moderna da formação do sistema solar e é precursora das actuais teorias da formação estelar.

Metafísica e epistemologia de Kant - O livro mais lido e mais influente de Kant é a "Crítica da Razão Pura" (1781). De acordo com o próprio Kant, a "Crítica da Razão Pura" (conhecida como primeira crítica) é resultado da sua leitura de Hume e do seu despertar do sono dogmático,a saber: Kant se perguntou como são possíveis juízos sintéticos a priori? Para responder a essa pergunta, Kant escreveu esse livro portentoso, de mais de 800 páginas.

Na primeira crítica, Kant vai mostrar que tempo e espaço são formas fundamentais de percepção (formas da sensibilidade) que existem como ferramentas da mente, mas que só podem ser usadas na experiência. Tente imaginar alguma coisa que existe fora do tempo e que não tem extensão no espaço. A mente humana não pode produzir tal idéia. Nada pode ser apercebido excerto através destas formas, e os limites da física são os limites da estrutura fundamental da mente. Assim, já vemos que não podemos conhecer fora do espaço e do tempo.
Mas além das formas da sensibilidade, Kant vai nos dizer que há também o entendimento, que seria uma faculdade da razão. O entendimento nos fornece as categorias com as quais podemos operar as sínteses do diverso da experiência. Assim, como são possíveis juízos sintéticos a priori? São possíveis porque há uma faculdade da razão - o entendimento - que nos fornece categorias a priori - como causa e efeito - que nos permitem emitir juízos sobre o mundo.


Contudo, diz Kant, as categorias são próprias do conhecimento da experiência. Elas não podem ser empregadas fora do campo da experiência. Daí porque, na filosofia crítica de Kant, não nos é possível conhecer a coisa em si, ou aquilo que não está no campo fenomenológico da experiência.
Na perspectiva de Kant, há, por isso, o conhecimento "a priori" de algumas coisas, uma vez que a mente tem de possuir estas categorias por forma a poder compreender a massa sussurrante de experiência crua, não-interpretada que se apresenta às nossas consciências. Em segundo lugar, ela remove o mundo real (a que Kant chamou o mundo numenal ou númeno) da arena da percepção humana. Kant denominou a sua filosofia crítica de "idealismo transcendental". Apesar da interpretação exacta desta frase ser contenciosa, uma maneira de a compreender é através da comparação de Kant no segundo prefácio à "Crítica da Razão Pura" da sua filosofia crítica com a revolução de Copérnico na astronomia. Kant escreve: "Até aqui, foi assumido que todo o nosso conhecimento deve conformar-se aos objectos. Mas todas as nossas tentativas de estender o nosso conhecimento de objectos pelo estabelecer de qualquer coisa "a priori" a seu respeito, por meios de conceitos, acabaram, nesta suposição, por falhar. Temos pois, por tentativas, que ver se temos ou não mais sucesso nas tarefas da metafísica, se supusermos que os objectos devem corresponder ao nosso conhecimento" [Bxvi]. Tal como Copérnico revolucionou a astronomia ao mudar o ponto de vista, a filosofia crítica de Kant pergunta quais as condições "a priori" para que o nosso conhecimento do mundo se possa concretizar. O idealismo transcendental descreve este método de procurar as condições da possibilidade do nosso conhecimento do mundo.

O "idealismo transcendental" de Kant deverá ser distinguido de sistemas idealistas como os de Berkeley. Enquanto Kant acha que os fenómenos dependem das condições da sensibilidade, espaço e tempo, esta tese não é equivalente à dependência-mental no sentido do idealismo de Berkeley. Para Berkeley, uma coisa é um objecto apenas se puder ser percepcionada. Para Kant, a percepção não é o critério da existência dos objectos. Antes, as condições de sensibilidade - espaço e tempo - oferecem as "condições epistémicas", para usar a frase de Henry Allison, requeridas para que conheçamos objectos no mundo dos fenómenos. Kant tinha querido discutir os sistemas metafísicos mas descobriu "o escândalo da filosofia" - não se pode definir os termos correctos para um sistema metafísico até que se defina o campo, e não se pode definir o campo até que se tenha definido o limite do campo da física primeiro. Física, neste sentido significa, genericamente, a discussão do mundo perceptível. Kant afirma,em síntese, é que não somos capazes de conhecer inteiramente os objetivos reais e que o nosso conhecimento sobre os objetos reais é fruto do que somos capazes de pensar sobre eles.

Kant desenvolve a sua filosofia moral em três obras: Fundamentação da metafísica dos costumes (1785), Crítica da razão prática (1788) e Metafísica dos costumes (1798). Nesta área, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela sua teoria sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: o imperativo categórico. "Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal". O imperativo categórico, em termos gerais, é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos (em contraste com o imperativo hipotético).

As nossas obrigações morais podem ser resultantes do imperativo categórico. O imperativo categórico pode ser formulado em três formas, que ele acreditava serem mais ou menos equivalentes (apesar de opinião contrária de muitos comentadores):

§ A primeira formulação (a fórmula da lei universal) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma lei universal".

§ A segunda fórmula (a fórmula da humanidade) diz: "Age por forma a que uses a humanidade, quer na tua pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente como meio".

§ A terceira fórmula (a fórmula da autonomia) é uma síntese das duas prévias. Diz que deveremos agir por forma a que possamos pensar de nós próprios como leis universais legislativas através das nossas máximas. Podemos pensar em nós como tais legisladores autônomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis.

Dienstag, Juli 10, 2007

Retornando (Zurückbringen )

Hallo!!! Alles gut??? Quanto tempo já faz que eu não posto aqui, não é?? Pois é, com essa correria do dia-a-dia, o tempo acaba ficando escasso... mas o blog está retornando, e com algumas novidades no que se diz a respeito do seu conteúdo! Rock' n' Roll é o tema que sempre será tratado aqui! Lingua e cultura alemã também! Mas agora eu resolvi abrir um espaço para a área jurídica e filosófica, que é o meu tema acadêmico! Por falar nisso, esse semestre eu ralei... ficar em três exames finais é foda... ainda bem que dei conta...! :) E enquanto as novidades (ainda) não chegam, aproveitem o novo visual! Tschüss!